A Rogel Samuel
Não acredito em ti, olho tremido
Nem com o primeiro passo o pé direito
Nem sonho negativo por efeito
Bem ao contrário do que terá sido.
Nem muito menos o coçar sentido
Nas palmas destas mãos em meu proveito
Porque a crendices não estou sujeito
E na existência o prático é vivido.
Não acredito no meu corpo a marca
Da vã superstição se nele abarca
E move-me a caminho em que não fito.
Alheio a fatos dessa natureza
Vou calmamente sem qualquer surpresa
Crendo apenas naquilo em que acredito.