Amigos do Fingidor

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Estante do tempo

Lembrando
Aurolina de Castro (1933-2004)

Manaus tranqüila
tinha ainda
provinciana fisionomia.

O sol forte ardia na pele.

O bonde,
abarrotado de gente,
nos trilhos cantava
a melodia solta
na garganta da tarde,
brilhando em duas longas
paralelas de aço.