Gracinete Felinto
O mar olha-me ofegante
Meus olhos ao seu ritmo,
Meus pés tocam as margens
Meu semblante modifica-se
Nesse espelho da água.
Com seu encanto enigmático
Lança sua elevada crista
E a areia é contemplada,
Minhas costas limita-se à brisa,
Beijos de suas ondas melódicas.
Minhas mãos sentem as conchas
Que vêm com anzóis
E as pego entre meus dedos
E as devolvo como parte de mim.