Miguel Ferreira de Souza
Quando amanhece:
o sol desponta belo
dourado, amarelo
sob o azul do céu.
Quando anoitece:
a lua clareia o preto
sobre o meu poemeto
a noite desce o véu.
Quando chove:
a chuva a terra molha
para esverdear as folhas
e amarelar os frutos.
Quando é estio:
o sol a pele queima
e o calor sempre teima
em reinar absoluto.
Quando é primavera:
as flores se abrem lindas
com suas cores infindas
na estação mais bonita.
Quando é outono:
o tempo é decadência
assim se faz a ciência
da natureza infinita.
O verde das árvores
o azul do céu
de quem esse pincel
que a natureza pinta?!
O branco das nuvens
tudo com sua cor
quem é esse pintor?
E de quem são essas tintas?