caminhos que se bifurcam, traçados
no tabuleiro de jade, onde a besta
se deleita, entre pétalas de pedra
e uma cascata de sangue e absinto
caminhos multiplicados, caminhos
de descaminhos, em vão limitados
entre o sim que dá passagem e o não
que abafa, prende, verga, humilha e mata
os homens que tenho sido se encontram
nos olhos cegos do outro, nas mãos
rugosas do outro, e até no hálito
apodrecido que emana do outro
meu corpo vaga nas escuras câmaras
feito um camelo em meio a um maremoto