Amigos do Fingidor

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

roteiro para depois da minha morte (i/iv)

Zemaria Pinto



quando minhas cinzas

se fizerem ao vento

e um soluço amargo

te oprimir o peito

lembra-te do dia

em que este poema

te sangrou as mãos

com o mais obsceno

dos pedidos: perdão!