Efraim Amazonas
Vejo o álbum de retratos,
o mapa da minha infância.
Bonecos, carrinhos, folguedos
sobre o barquinho ligeiro
sem cais.
Brincam os irmãos na saleta,
tocam cornetas no vento.
Vaivém, petecas, estrelinhas.
Ilusões, dançai.
Imagens todas correndo
crianças apitos quintais.
Doce abandono da infância
neste álbum de sonho.
Nunca mais!