Cláudio Fonseca
Vem-me sempre essa visão:
sou levado pela mão
em uma escadaria.
Tão antiga a outra mão...
E que forte a impressão
em sua anatomia!
Que saudade é essa mão?
Quem seria o charlatão
de ourivesaria
que repõe as nossas mãos,
com a doce ilusão
e uma simetria?